GERAL

Obra em um dos principais parques de Guarapuava preocupa moradores

26 de fevereiro de 2017
Uma obra em um dos principais parques de Guarapuava, na região central do Paraná, tem preocupado os moradores da cidade. Uma central hidrelétrica de pequeno porte está sendo construída no Rio Jordão e quem mora ali perto tem receio de que a obra modifique a paisagem e o rio. O chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Milton Rodeira Junior, e o responsável pela obra afirmaram que não haverá nenhuma mudança no local. "Esta obra está totalmente legal. Fiz uma consulta à Curitiba sobre a licença da obra, e também ao empreendedor e a consultoria que está sendo feita lá, pelo que nós estamos acompanhando está tudo correto", disse o chefe regional do IAP, Milton Roseira Junior. Da ponte do Rio Jordão dá para ver a estrutura que na década de 1940 abrigou a primeira geradora de energia de Guarapuava. Atualmente, uma obra como essa precisa de licenças dadas pelo município e pelo Instituto Ambiental do Paraná. É o IAP, em Curitiba, que faz toda a análise ambiental e socioeconômica para liberar o empreendimento. O Instituto e o empresário dizem que o impacto ao meio ambiente não é grande e que a usina está seguindo as leis ambientais. "A gente não está fazendo obra no parque. Que fique bem claro, todas as obras são dentro do nosso terreno. A gente está jogando o canal mais para dentro do nosso terreno, por segurança", explicou o empresário Luciano Daleffe. Para tocar as obras, a empresa está realizando aterros temporários sobre o rio, cortando árvores e detonando de rochas. Para emitir as licenças, prefeitura e IAP fizeram uma lista de exigências de compensação ambiental. Isso inclui recompor a vegetação na beira do rio - que é área de preservação permanente - e a duplicação da ponte que dá acesso ao Parque do Jordão. Apesar da realização de algumas mudanças na obra, o empresário afirma que depois que a usina ficar pronta o visual perto do parque vai voltar a ser como era antes. Entre as obrigações ambientais para o empreendimento poder funcionar está a manutenção da vazão da água para preservar as corredeiras do Rio Jordão mesmo em época de pouca chuva. "Se ocorrer uma seca, a empresa tem que parar sua produção de energia para que a água seja usada pelo lago", explicou o chefe regional do IAP. A expectativa é que tudo fique pronto até o fim de 2017, incluindo a renovação da ponte, para a usina começar a funcionar.
PB Agência Web