Família é autorizada a retirar pertences de Tatiane Spitzner do apartamento

A juíza Paola Gonçalves Mancini, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Guarapuava, autorizou a entrada da família da advogada Tatiane Spitzner, no apartamento onde ela morava com o professor Luís Felipe Manvailer, para a retirada dos pertences dela após a morte, na madrugada do dia 22 de julho. De acordo com a decisão, a retirada é permitida “desde que mantidos todos os móveis e pertences da sala e sacada, onde supostamente ocorreram os fatos”. Além disso, a juíza também autorizou a entrada de um perito particular no local, contratado pela família de Tatiane, “para a realização de diligência que entender cabível, desde que mantido inalterada a localização de móveis e pertences localizados na sala e sacada do imóvel”. Paola também determinou que o “ingresso dos familiares e do perito deve ser acompanhado de agente policial designado pela Autoridade Policial responsável pelas investigações, com o qual a diligência deverá ser agendada previamente”. O marido de Tatiane segue detido na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e virou réu no processo que investiga a morte da advogada. Ele responderá por homicídio qualificado por motivo torpe, uso de meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e condição do sexo feminino (feminicídio). Além disso, também responde por cárcere privado e fraude processual. Na última semana, um laudo entregue à Justiça, feito por um médico psiquiatra da Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava, aponta que Manvailer teria dito que “acha que a esposa se jogou da sacada” e “não lembra o que ocorreu” naquela noite.