GERAL
Jovem de Quedas do Iguaçu é preso no litoral acusado de abusar de criança de 03 anos
20 de março de 2017
Em resposta incisiva e mediata, a Polícia Civil de Matinhos prendeu na tarde deste domingo, dia 19, a pessoa de Cleitiano Barbosa, 24 anos, acusado de ter estuprado uma menina de 03 anos de idade nas dependências do Campus Litoral da Universidade Federal do Paraná-UFPR.
Segundo apurado pela polícia, Cleitiano que é natural de Quedas do Iguaçu, acompanhava um grupo de estudantes de outra cidade que realizavam um curso na Universidade, e tinha a função de cuidar dos filhos de alguns dos alunos enquanto estes participavam das atividades acadêmicas.
Foi então que na noite de sábado, dia 18, a mãe de uma das crianças constatou que sua filha de 03 anos, apresentava lesões e sangramento em sua região genital. Assim, após procurar atendimento hospitalar, dirigiu-se à Polícia Militar que, depois de confeccionar o Boletim de Ocorrências, encaminhou o caso para a Polícia Civil, que, ainda na madrugada de domingo, dia 20, deu início às investigações.
Ao longo da noite foram realizadas oitivas, apreendidos elementos de provas, bem como a vítima foi encaminhada para a realização de exame de corpo de delito no IML de Paranaguá, que de pronto, confirmou a ocorrência de violência sexual.
Diante dos elementos até então colhidos, e considerando o iminente risco de fuga do acusado, que reside na cidade de Quedas do Iguaçu e ficaria em Matinhos apenas por mais alguns dias, a autoridade policial representou nas primeiras horas da manhã pela prisão do indivíduo, a qual foi concedida em tempo recorde pelo poder judiciário após parecer favorável do Ministério Público.
De posse do mandado de prisão, a equipe de policiais civis de Matinhos dirigiu-se até o Campus da UFPR, onde efetuou a prisão de Cleitiano, o qual não esboçou nenhuma reação. Já na Delegacia, após insistir em negar os fatos, acabou confessando a autoria do delito, assumindo que, de fato, praticou o abuso sexual contra a criança.
Segundo o delegado Max Dias Lemos, foi um trabalho excepcional de toda a equipe da Delegacia, que não mediu esforços para que o caso fosse solucionado de forma célere e eficaz. O Delegado destaca ainda, que o sucesso dos trabalhos só foi alcançado graças à presteza com que o Ministério Público, na pessoa da Dra Carolina Dias Aidar de Oliveira, e do Judiciário, na pessoa do Dr Ricardo José Lopes, analisaram a postulação da autoridade policial, que culminou com a prisão do indivíduo poucas horas após o cometimento do crime.
Segundo o delegado, a prisão foi decretada pelo prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, sendo este prazo, portanto, em que o inquérito policial deverá ser concluído e encaminhado ao judiciário.