O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu, em alegações finais, que Luis Felipe Manvailer seja submetido ao Júri Popular. O educador físico é acusado pela morte da advogada Tatiane Spitzner. O caso aconteceu em Guarapuava, na região Central do estado, em julho do ano passado.
Os promotores ainda pedem a manutenção da prisão preventiva do réu. Interrogado no mês passado, ao final da instrução processual, Manvailer negou o crime. Ele fez um breve pronunciamento alegando inocência, mas optou por ficar em silêncio no restante do interrogatório.
https://youtu.be/hkNoSlqfpQQ
Luis Felipe Manvailer responde pelos crimes de:
- feminicídio: por ter matado a então companheira;
- cárcere privado: por ter impedido que ela deixasse o apartamento durante as agressões;
- fraude processual: por alterações na cena do crime.
O crime
Imagens de câmeras de monitoramento do prédio onde Manvailer e Tatiane moravam registraram o momento em que o ex-casal retorna para casa depois de uma festa de aniversário. As imagens mostram o momento em que o acusado agride a então companheira na garagem e depois força ela a subir até o apartamento deles, no quarto andar.
Minutos depois, as câmaras externas flagram o educador físico deixando o prédio de carro. Antes disso ele troca de roupa e tenta limpar as marcas de sangue do elevador.
A advogada foi encontrada morta depois de cair do 4.º andar. A acusação aponta Manvailer como responsável pelo homicídio. A defesa sustenta que Tatiane morreu depois de cair da sacada.
https://youtu.be/OPTR_DOt4QQ