Independente do tipo do diabetes, o tratamento em geral é considerado multidisciplinar, e pode envolver o acompanhamento de endocrinologistas, oftalmologistas, cardiologistas, nefrologistas e nutricionistas. Os diferentes tipos da doença, entretanto, requerem cuidados específicos:
Antes de mais nada, é preciso falar sobre a chamada pré-diabetes – uma alteração no metabolismo dos carboidratos que eleva os níveis de glicose no sangue. A pré-diabetes deve ser considerada um sinal de alerta; afinal pode resultar em diabetes tipo 2 e demais complicações que estão associadas à doença.
Geralmente, a pré-diabetes não apresenta sintomas. O diagnóstico é feito através de exames de sangue para verificar os níveis de glicose em jejum, que deve estar entre 100 e 125 mg/dL. A pré-diabetes é uma condição que aumenta o risco de desenvolver a doença, mas não é algo definitivo. Essa condição é reversível com a prática de hábitos saudáveis, como atividades físicas, alimentação equilibrada e acompanhamento médico para detecção de possíveis riscos.
Pessoas com diabetes tipo 1 produzem muito pouca ou nenhuma insulina. Isso ocorre devido a uma reação autoimune – o próprio sistema de defesa do corpo ataca as células beta das ilhotas de Langerhans pancreáticas, que produzem insulina.
O uso de insulina é indispensável para todas as pessoas com diabetes tipo 1. Os tipos de insulina variam de acordo com cada usuário, e geralmente devem ser ajustados de acordo com a idade, condições de saúde, fatores de risco e demais atividades ou estilo de vida. O automonitoramento é fundamental: a medição do nível de glicose no sangue é feita pelo menos quatro vezes ao dia e deve ser feita de forma rigorosa.
A recomendação médica para a aplicação da insulina é diretamente na camada de células de gordura, logo abaixo da pele e os melhores locais são na barriga, coxa, braço, região da cintura e glúteos.
A diabetes tipo 2 pode ocorrer em qualquer idade. Geralmente é identificada quando há alguma complicação ou em exames de rotina. Um estilo de vida que envolva ações benéficas para a saúde é indispensável para o controle da doença, bem como controlar complicações que podem ser inevitáveis se os devidos cuidados não forem tomados.
O tratamento medicamentoso é via oral, mas em determinadas condições pode ocorrer a prescrição de terapia combinada com o uso de insulina, por exemplo.
O diabetes mellitus gestacional (DMG) exige o controle e monitoramento dos níveis de glicose no sangue para evitar complicações para a mãe e o bebê. Seguir as orientações médicas e ter cuidado redobrado com a alimentação são fundamentais para o controle da doença.
Dados estatísticos apontam um crescente número de casos de diabetes que poderiam ser evitados com mudança no estilo de vida que incluem alimentação equilibrada e atividades físicas.
Independente do tipo do diabetes, as escolhas alimentares têm forte influência no controle da doença. Mudanças simples, em conjunto com a reeducação alimentar, resultam em redução de calorias e controle glicêmico que beneficiam o bom funcionamento do organismo.
Aqui estão algumas dicas básicas que devem fazer parte do seu cotidiano para ter uma vida saudável:
Prevenir e controlar a doença é uma escolha, portanto não deixe sua saúde de lado: coloque hábitos saudáveis na sua lista de prioridades para ter mais qualidade de vida e evitar surpresas desagradáveis futuramente.