Setembro de 2019 marca os quatro anos de um movimento mundial de prevenção ao suicídio. O Setembro Amarelo aborda um assunto que é complexo, delicado e cheio de tabus, mas que não pode ser ignorado pela sociedade. No Brasil, o Centro de Valorização à Vida (CVV) está entre as entidades mobilizadoras do Setembro Amarelo.
Mais do que iluminar fachadas com luzes amarelas e promover caminhadas de conscientização, o CVV tem uma ferramenta que pode salvar pessoas que estão prestes a sucumbir diante das emoções incontroláveis da depressão, da bipolaridade e de outras questões dessa misteriosa área do cérebro humano. O número de telefone 188 está sempre à disposição de quem precisa de um apoio para desabafar e ser ouvido. Do outro lado da linha, uma equipe de voluntários está capacitada para orientar e encaminhar para tratamento quem, diante do desespero, cogita tirar a própria vida.
A frequência dos casos é assustadora e mostra que o suicídio é uma questão mundial de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem todos os anos por atentarem contra a própria vida, o que corresponde a uma morte a cada 40 segundos. Só no Brasil, a média é de 32 suicídios por dia.
Preconceito
A depressão e outros transtornos das emoções ainda são vistos com olhos de preconceito por uma grande parcela da população. Frases como “deixa de frescura” ou “triste todo mundo fica” minimizam a dor de que passa pela doença e, diante da falta de apoio, de vê sozinho (a) na luta para dominar um mal que nem ele (a) consegue compreender.
Grupos de apoio como o CVV oferecem uma alternativa de respeito. Mas ainda existem várias empresas e instituições que também estão em alerta. A Unimed Cascavel reforça que há tratamento médico e terapêutico para depressão, bipolaridade, ansiedade e afins. O carinho é um primeiro passo, mas também há outros remédios, além de práticas que minimizam os riscos de uma depressão severa: atividade física, alimentação saudável, boas práticas de lazer e diálogo.