RESERVA DO IGUAÇU

Conheça Eliane Duarte, candidata ao Conselho Tutelar de Reserva do Iguaçu

24 de setembro de 2019

Visando proporcionar aos reservenses um maior conhecimento daqueles que concorrem ao cargo de Conselheiro Tutelar, o site Diário Reservense através de seu repórter responsável Lorival Lima Santos (Bidu) fará uma série de entrevistas com todos os candidatos. Na série de entrevistas, as perguntas serão exatamente as mesmas para todos os candidatos, primando pelo princípio da isonomia.

As eleições para a composição do Conselho Tutelar de Reserva do Iguaçu acontecem no dia 06 de outubro

Conheça a Candidata Eliane Duarte (Lia Duarte).

  1. Gostaríamos que você fizesse a sua apresentação, contando um pouco da sua história e formação.

Olá sou Eliane Duarte tenho 36 anos moro no município de Reserva do Iguaçu há 18 anos, sou filha, sou mãe e esposa. Sou acadêmica em pedagogia, amo muito as crianças e acredito nelas, também acredito muito na minha sensibilidade como mãe para perceber quando não existe carinho no lar.

2 - Porque decidiu disputar uma vaga no Conselho Tutelar de Reserva do Iguaçu?

Por ser uma pessoa que gosta de estar envolvida com a comunidade fico sempre observando como as crianças e adolescentes estão sendo tratadas e fico imaginando como seria se minha filha estivesse no lugar destes. Diante dessas experiências observatórias passei a pensar: De que maneira poderia contribuir para que essas pessoas tão importantes tivessem seus direitos e deveres garantidos? Então resolvi estudar e descobri que enquanto conselheira poderia contribuir, e ainda penso que nossa comunidade precisa de um olhar atento, crítico e fiscalizador para garantir que nossas crianças, adolescentes e famílias sejam bem assistidas por um representante legal nas proximidades.

3 - Qual é a sua proposta central para caso seja eleito (a)?

Estar permanentemente atenta a todos os acontecimentos onde qualquer criança ou adolescente estejam envolvidos e que por qualquer eventualidade seus direitos sejam violados. Estejam eles em qualquer ambiente: escolar, familiar, lazer, religioso, etc.

4 - Como têm sido a divulgação e campanha para conseguir votos?

Tenho feito algumas rápidas visitas nas casas mostrando para as pessoas que estou disposta de ter a missão de representar a sociedade na proteção e na garantia dos direitos da criança e do adolescente, contra qualquer omissão do estado ou dos responsáveis legais, zelando pelos direitos da criança e do adolescente, que foram ameaçados ou que tiveram seus direitos violados, seguindo as determinações do estatuto da criança e do adolescente, e também deixando panfletos para cada pessoa com meu nome é numero

5 - Já fez parte de algum projeto voltado aos direitos da Criança e do Adolescente antes de concorrer ao pleito?

Já participei de algumas palestras.

6 - Em sua opinião, quais os maiores agravantes para o não cumprimento das leis do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e, quais medidas devem ser tomadas diante dos agravantes?

O primeiro deles está ligado ao profundo desconhecimento sobre o conteúdo da lei, apesar de suas quase três décadas de existência. Infelizmente até mesmo por parte dos profissionais que atuam diretamente com esse público não a conhecem a fundo, o assunto também não parece atrair o interesse da grande mídia.

Fiscalização

 A falta de fiscalização em diferentes ambientes através de visitas, investigação, observação deixa as pessoas muito a vontade para fazer maldades para com os indefesos, agredindo ou abusando de diferentes formas, físicas ou psicologicamente. Acho que todos os agravantes em primeiro lugar teriam que entender que cada um tem seu papel então se qualifiquem nas suas áreas! E ser punidos dentro das leis o descumprimento delas.

7 - Quais os mais graves problemas das crianças e adolescentes de Reserva do Iguaçu?

Estrutura familiar fragilizada, abuso físico e psicológico, drogas, álcool, vulnerabilidade alimentícia e protetora, etc.

8 - Porque você é um (a) bom (boa) candidato (a) ao cargo de conselheiro (a) tutelar?

Por que acredito que meu trabalho enquanto conselheira não é só garantir que a criança não seja maltratada ou que ela não tenha o direito à educação violado. É garantir que ela possa realmente ser inserida em um contexto social que ela vai ter segurança, capacidade de progredir, de avançar.

Informações - Lorival Lima/Diário Reservense

PB Agência Web