O Ministério da Agricultura liberou, nesta quinta-feira (3), 57 novos defensivos agrícolas. Desse total, dez são biológicos e orgânicos e têm como base ingredientes naturais e outros 41 são genéricos, mais baratos que produtos já em circulação. Seis deles contém ativos novos, com restrições de uso estabelecidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Com a nova leva, chega a 382 o número de agrotóxicos autorizados em 2019. Mais da metade desses produtos é destinada exclusivamente para o uso industrial e não pode ser comprada diretamente pelos produtores rurais.
Os registros são concedidos após análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Ibama e do próprio Ministério da Agricultura. A pasta esclareceu que o aumento nas concessões ocorre após redução na burocracia nos três órgãos.
O objetivo é substituir produtos antigos por versões menos tóxicas e nocivas ao meio ambiente. Já a concessão de registro para genéricos tem a intenção de quebrar monopólios, aumentar a competitividade e baratear o custo da produção.
*Com informações da repórter Nanny Cox