Emancipada de Guarapuava em 1990, a cidade de Candói é reconhecida pela Festa Nacional do Charque, que anualmente chama a atenção de turistas do Brasil todo.Outro ponto de destaque é o fato do município ser o 17º maior (entre 399) em extensão territorial do Paraná: são mais de 1,5 milhão de km². Agora, os candoianos querem um lugar ao sol também no esporte! Pela primeira vez na história, Candói terá um clube (homônimo) na Série Bronze do Campeonato.
Nelinho Arantes, secretário de Esportes da cidade, será o técnico da equipe. O projeto conta com 15 jogadores da casa, três deles com experiência na terceirona: o goleiro Cascão e os alas Diuller e Jhoninha, todos com passagem pelo CAC, de Cantagalo.
O plantel ainda deverá ganhar três reforços, que a diretoria ainda observa no mercado.A estrutura do Candói será modesta, mas seus objetivos não. Nelinho acredita que,mesmo com um time caseiro, será possível ter competitividade no estadual. "Queremos ir o mais longe possível.”
Estamos treinando desde o ano passado para a Bronze, e acredito que podemos chegar entre os quatro primeiros. Sobre a equipe ser caseira, não vejo problema. A maioria do elenco é experiente e os garotos jogam juntos desde 2017, alcançando bons resultados nos Jarcans (Jogos Abertos da Cantuquiriguaçu)".
Um dos nomes pretendidos pelo Candói era o pivô Chiquinho. Cria da casa, ele defendeu nas duas últimas temporadas as cores do CAC, sendo peça importante da equipe. No fim do ano passado, ele até passou a treinar com o elenco candoiano, mas não relutou às investidas e renovou para mais uma temporada no Galo.
O Candói treina durante a noite em três dias de semana e mandará os jogos do Campeonato Paranaense no Ginásio João Luiz Correia, com capacidade para 800 torcedores.A Série Bronze deve ter início entre março e abril, de acordo com a Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS).
Informações - Repórter Juliam Nazaré/Jornal Correio do Povo