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Aprenda a se proteger dos golpes financeiros mais comuns

05 de outubro de 2021

O Brasil registrou mais de 2,3 milhões de tentativas de golpes financeiros no primeiro semestre de 2021, segundo reportagem da IstoÉ Dinheiro. A média de um ataque a cada seis segundos serve de alerta para quem realiza transações on-line: é preciso se proteger dos bandidos!

As táticas variam, mas os objetivos são basicamente os mesmos. O que os golpistas querem é tirar dinheiro das vítimas – ou, pelo menos, roubar informações bancárias para cometer novas fraudes.

O artigo de hoje apresenta alguns desses esquemas. A seguir, veja como as armadilhas funcionam e aprenda dicas para não cair nelas.

Golpes financeiros que merecem atenção

Uma cartilha da Polícia Civil de Santa Catarina detalha 17 tipos de golpes financeiros bastante comuns. Alguns são velhos conhecidos da população, como o golpe do bilhete premiado ou o golpe do falso sequestro. Porém, com o avanço das tecnologias digitais, os ataques ganharam novas roupagens. Acompanhe alguns exemplos:

Phishing

Nesse tipo de abordagem, o cibercriminoso se passa por uma instituição legítima. Pode ser uma loja anunciando o resultado de uma promoção, ou um banco avisando que existe uma dívida ativa no nome da vítima. Tudo falso, é claro.

A empresa fajuta envia um link via mensagem. A pessoa, então, clica e preenche um cadastro para “confirmar dados” como CPF e número da conta bancária. Pronto: em posse dessas informações sensíveis, a quadrilha pode aplicar novos golpes.

Roubo de identidade

Um dos objetivos dos esquemas de phishing é roubar identidades. Os dados pessoais de terceiros poderão ser usados, por exemplo, para receber auxílio do INSS indevidamente. Também há casos em que os golpistas solicitam empréstimos e não pagam as prestações, deixando as vítimas com o nome sujo.

Clonagem do cartão

Se o cadastro falso envolve número e senha do cartão de crédito, pode ter certeza de que os bandidos vão às compras. Esses dados serão aproveitados em lojas on-line. Geralmente, a intenção é adquirir itens de alto valor, como televisores e celulares de última geração.

Pirâmide financeira

Há, ainda, os golpes financeiros que prometem dinheiro fácil. Você aplica uma quantia inicial num negócio supostamente lucrativo, depois recruta parentes e amigos para participarem do investimento… E nada de retorno. A essa altura, a famigerada pirâmide já ruiu e os fundadores da companhia sumiram com a grana.

Na internet, vale desconfiar de gente que promete “rentabilidade acima do mercado” ou “rendimento alto sem risco”. Esses são sinais evidentes de fraude.

Como se proteger de golpes financeiros

A lista de armadilhas nunca para de crescer. Cada vez que surge uma nova tecnologia de pagamento, como o Pix ou o WhatsApp Pay, os criminosos encontram formas diferentes de faturar em cima da ingenuidade das vítimas.

Portanto, a vigilância deve ser constante. Confira abaixo algumas dicas que vão ajudar você a se proteger dos golpes:

1. Desconfie de mensagens recebidas por WhatsApp ou SMS, principalmente se elas tiverem um link estranho. Esse é o mecanismo mais fácil para obter dados sensíveis dos usuários.

2. Nunca clique nesses links nem compartilhe a mensagem com amigos. Alguns endereços eletrônicos, além de encaminhar para sites falsos, podem deixar seu dispositivo vulnerável a vírus e malwares.

3. Jamais forneça informações pessoais por telefone, principalmente senhas. Bancos, lojas e outras empresas sérias não pedem a confirmação desses dados por via telefônica.

4. Caso você receba contato de alguém dizendo ser do banco ou da cooperativa de crédito, por exemplo, vá à agência para confirmar a informação. Se não puder sair de casa, use os canais oficiais de atendimento ao cliente.

5. Fuja de compras e negociações que exijam depósito antecipado de valores. Fuja mais rápido ainda se prometerem produto com preço abaixo da tabela ou investimento com lucros exorbitantes.

6. Verifique a credibilidade das instituições. Bancos, cooperativas de crédito e financeiras devem ter registro no Banco Central. Basta uma pesquisa rápida no site para ver se a organização está regularizada.

7. Ao fazer transações financeiras pelo aplicativo do celular, utilize o Wi-Fi de sua casa. As redes públicas são mais suscetíveis a ataques cibernéticos.

Caí num golpe. E agora?

Se você for vítima de um golpe financeiro, vá à delegacia mais próxima e registre um boletim de ocorrência. Também é possível fazer esse procedimento pelo site da Polícia Civil de seu estado.

Em caso de clonagem do WhatsApp, quando os criminosos fingem ser outra pessoa para pedir dinheiro a terceiros, é importante denunciar essa situação à própria plataforma. A melhor via de contato é o e-mail: suporte@whatsapp.com.

Lembre-se, ainda, de avisar à família e aos parentes próximos para todo mundo ficar alerta. Isso pode evitar que mais gente passe pelo mesmo transtorno no futuro. Combinado?

Esperamos que o conteúdo de hoje tenha sido útil. Para outros artigos sobre educação financeira e investimentos pessoais, continue acompanhando o Diário Reservense. Até a próxima!

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