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Cresol - Você sabe o que significam SPC e Serasa?

21 de janeiro de 2022

Quem não paga as contas em dia pode ficar com o nome sujo em órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. Mas você sabe qual é a diferença entre esses dois serviços? E mais: quais são as consequências de acumular dívidas?

Hoje vamos trazer as respostas a essas dúvidas. Fique conosco para saber mais sobre os chamados birôs de crédito. Aprenda também a verificar se seu CPF consta no cadastro de inadimplentes – e o que fazer para reverter a situação.

O que é SPC?

SPC é a sigla para Serviço de Proteção ao Crédito, um banco de dados vinculado à Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Esse sistema reúne informações sobre compras realizadas nas empresas cadastradas. São mais de 1,2 milhão de associados, entre comércio, indústria e instituições financeiras.

A base de dados registra situações de inadimplência. Em outras palavras, ela mostra quando um consumidor efetuou uma compra e não pagou o que devia. Trata-se do famigerado nome sujo, ou nome negativado.

Vale lembrar que não existe prazo mínimo para a empresa credora incluir uma pessoa no SPC. Ou seja: se você atrasar o pagamento em apenas um dia, já pode cair no cadastro de devedores.

Como consultar o nome no SPC?

Geralmente, o SPC Brasil envia uma notificação de registro de débito. Pode ser um e-mail, uma mensagem SMS ou mesmo uma carta física explicando que há uma conta vencida ou outra dívida em atraso.

Se você não recebeu esse recado, pode conferir seu registro no Portal do Consumidor. É só acessar o link ao lado e seguir as instruções.

Bem, mas digamos que seu nome esteja realmente negativado. E agora, o que fazer? Nesse caso, é importante procurar o credor e saldar a dívida, mesmo que seja em prestações. Depois que você pagar a primeira parcela, a empresa terá até cinco dias úteis para remover seu CPF do órgão de proteção ao crédito.

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O que é Serasa?

A Serasa é uma empresa privada que reúne dados enviados por lojas e bancos. Ela registra desde dívidas vencidas que não foram pagas até protestos de títulos e cheques sem fundos.

Com essas informações, é possível definir o perfil de crédito de milhões de brasileiros. Dito de outra forma, o cadastro na Serasa aponta se um cidadão é bom pagador e pode honrar com os compromissos financeiros que assumir.

Portanto, embora SPC e Serasa cumpram funções semelhantes na sociedade, é importante ressaltar que estamos falando de birôs de crédito diferentes. Às vezes, uma pessoa pode estar cadastrada em um órgão, mas não no outro.

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Como saber se você está no Serasa?

Você pode consultar seu CPF no site da Serasa para saber se está com o nome sujo. O cadastro mostra todos os dados referentes à dívida, como data de negativação, valor pendente e nome da empresa credora.

Para sair da inadimplência, você pode recorrer ao Serasa Limpa Nome, a maior plataforma de negociação de débitos do Brasil. Basicamente, a instituição atua como intermediadora entre o devedor e seus credores, propondo melhores condições de pagamento.

Desse modo, quem tem contas atrasadas pode garantir um prazo mais flexível para saldar a dívida, além de conseguir descontos que chegam a 90%.

Por que é importante manter o nome limpo?

A maior dificuldade de quem está com o nome sujo é conseguir aprovação do crédito. Com isso, fica praticamente impossível fazer compras no cartão ou obter um empréstimo no banco.

As instituições financeiras ainda podem cancelar o limite no cheque especial da pessoa inadimplente. Resumindo: se faltar dinheiro para cobrir as despesas do mês, não haverá nenhum recurso de emergência ao qual recorrer.

É por esse motivo que todo mundo deve passar longe de SPC e Serasa.

Como forma de ajudar nessa missão, reunimos algumas dicas para você manter um histórico de crédito sempre positivo. Acompanhe:

  • Antes de tudo, pague quaisquer dívidas que estejam em atraso;
  • Se for preciso, negocie o parcelamento junto aos credores para você conseguir pagar prestações mais baixas, compatíveis com seu orçamento do mês;
  • Faça compras à vista para evitar novas dívidas;
  • Havendo necessidade de parcelar uma compra, tenha certeza de que a prestação cabe no seu bolso. Especialistas em educação financeira indicam que as dívidas nunca devem ultrapassar 30% da renda de alguém.

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