GERAL

Educação distribui mais de 58% das aulas de colégios paranaenses

06 de fevereiro de 2017
[caption id="attachment_1143" align="aligncenter" width="393"]          Professor em sala de aula (Foto: Hedeson Alves/SEED)[/caption] Cerca de 58% das aulas dos colégios estaduais do Paraná já foram distribuídas para os mais de 50 mil professores do Quadro Próprio do Magistério (QPM). De acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), a Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Celepar, colocou no ar o novo sistema de distribuição informatizada, que contempla todas as aulas disponíveis nos 32 Núcleos Regionais de Educação do Paraná. Até o ano passado, a distribuição era feita manualmente e o processo completo demorava até 30 dias para ser concluído. “Os diretores precisavam disponibilizar em mural as turmas e aulas que estavam disponíveis. Depois de chamar professor por professor e preencher atas e uma série de documentos, ainda era necessário encaminhar todas as planilhas para os núcleos de educação. O processo de distribuição em si era rápido, mas o desdobramento ia até meados de março”, lembra a chefe do Grupo Setorial de Recursos Humanos da Secretaria, Graziele Andriola. O novo sistema cruza, em poucos cliques, os dados das escolas e professores do Paraná e traz o número exato de aulas de todas as disciplinas, conforme as turmas do Estado. O processo pode ser consultado online pelos professores. “Salvo alguns momentos de sobrecarga do sistema, não tivemos obstruções que impedissem a distribuição”, ressaltou Graziele. Na prática, para os professores, quase nada mudou, além da agilidade e maior transparência do processo. A distribuição continua sendo presencial e segue os mesmos critérios dos anos anteriores. A diferença, conforme explica a chefe de Recursos Humanos, refere-se à seguridade e à isonomia do processo. “Entre distribuição e suprimento, o que demorava vários dias termina na hora”, resumiu. Como o sistema é novo, a Secretaria de Educação reconhece que houve momentos de demora e falhas de conexão. Mas, de modo geral, a mudança foi bem aceita pela direção das escolas, como é o caso do Colégio Romário Martins de Piraquara. “O sistema é prático e transparente. Aqui no nosso colégio correu tudo bem, só tivemos alguns momentos de sobrecarga no sistema, mas no geral foi ótimo”, avaliou a diretora Claudiovane de Aguiar. O colégio tem 39 profissionais, do Quadro Próprio do Magistério, entre professores e pedagogos. São 1,6 mil estudantes, divididos em três turnos.
PB Agência Web