Nesta terça-feira (02), está se completando 25 anos da morte do grupo musical Mamonas Assassinas. Mesmo tendo ficado um curto período sob os holofotes, a banda segue cultuada até os dias de hoje por fãs de diferentes gerações.
A banda acabou quando em março de 1996, o jatinho em que eles viajavam se chocou contra a Serra da Cantareira, uma serra brasileira localizada ao norte da cidade de São Paulo, quando voltavam de um show em Brasília. Todos os músicos morreram, e entre eles também o ajudante de palco e o segurança.
O acidente causou comoção nacional. O enterro foi acompanhado por mais de 65 mil fãs (em algumas escolas, até mesmo não houve aula por motivo de luto). O enterro também foi transmitido em TV aberta, com canais interrompendo sua programação normal.
O único álbum de estúdio gravado pela banda, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, vendeu mais de 1 milhão 800 mil cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante comprovado pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD).
Com um sucesso repentino, a carreira da banda durou um ano e meio, de outubro de 1994 a 2 de março de 1996.
O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, variando entre R$ 40 mil, R$ 50 mil, R$ 70 mil e R$ 100 mil. Consequentemente, a EMI faturou cerca de R$ 80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 50 mil cópias por dia.
Faziam parte da banda Dinho, Júlio Rasec, Samuel Reoli, Bento Hinoto e Sérgio Reoli.