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Dois Vizinhos Futsal espera que o CAD reembolse prejuízo por furto no vestiário

13 de abril de 2022

A viagem do Dois Vizinhos até Guarapuava trouxe prejuízos dentro e fora de quadra ao clube. Derrotado com a bola rolando, por 2×1, a equipe de Fininho chegou ao quarto jogo seguido sem vitória na Série Ouro do Campeonato Paranaense. Estacionado em sétimo com sete pontos, o Galo começa a se preocupar com a parte de baixo da tabela. O CAD, inclusive, com os três pontos somados, chegou a seis. O Palmas, primeiro dentro da zona de rebaixamento e próximo adversário do Dois Vizinhos, tem quatro. Douglas Jesus, com 13 segundos de partida, fez para os visitantes e, ainda no primeiro tempo, Bolivar e Thiago Gaúcho viraram.

Furto no vestiário visitante

Logo após o trilho do apito, comissão técnica e jogadores do Galo tiveram uma desagradável surpresa ao chegarem ao vestiário. R$ 4 mil, documentos do jogador e presidente do clube, Diomar Ruaro, além de um óculos do técnico Fininho, foram furtados.

A ação criminosa foi feita por alguém que estava no lado de fora do Ginásio Joaquim Prestes. De acordo com o CAD, o ladrão quebrou o vidro do vestiário e, com um pedaço de madeira, puxou algumas das mochilas.

Os R$ 4 mil em espécie serviriam para as despesas de viagem do Dois Vizinhos, como na alimentação do elenco. “No primeiro momento pensamos que o furto havia sido feito pela porta, mas depois percebemos o vidro quebrado. Levaram camisas do time, documentos, R$ 4 mil, que eu havia recebido de tarde. O óculos de grau do Fininho, de R$ 2 mil, foi comprado recentemente por ele”, lamentou Diomar.

O dirigente espera que a Federação faça o CAD ressarcir o Galo. “Enviamos as notas fiscais e demais informações para a Federação. A responsabilidade é do time mandante. Não tiveram segurança, nem nos alertaram que poderia ocorrer esse tipo de coisa, pois soubemos que não foi a primeira vez. Quando, há alguns anos, alguém riscou o carro de um árbitro em Dois Vizinhos, carro que estava na rua, não estava no estacionamento do nosso ginásio, o clube precisou ressarcir.”

Supervisor do time de Guarapuava, Jocemar Proêncio, o “Japa”, lamentou o incidente. “O policiamento estava aqui. Tinha 12 policiais. As portas e o vestiário estavam fechados. A ação foi fora do ginásio. Foi feito o Boletim de Ocorrência. É complicado. Estamos trabalhando, vendendo rifa para pagar jogadores e acontece isso.”

Em contato com o JdeB, a Federação Paranaense de Futsal (FPFS) declarou que já está a par da situação e que, inclusive, ouviu os dois clubes. “Isso que ocorreu não é comum. A situação será analisada pelo departamento jurídico. O doutor Eduardo Vargas, responsável pelo setor, deve iniciar o estudo do caso nesta quarta.”

Com Informações: Jornalista Juliam Nazaré - Ação TV

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