A PM de Reserva do Iguaçu foi informada por um homem que veio até o DPM por volta das 16 horas desta sexta-feira que teria uma criança correndo pelas estradas e que seria por que seu pai estaria tentando matar a sua mãe e também um bebê recém-nascido na comunidade Quilombola, interior do município.
Diante do fato a equipe se deslocou até o local e ao chega deparou-se com um homem, na lateral da casa indo sentido a uma roça de soja, foi dado voz de abordagem, e o mesmo ao identificar que era uma equipe policial veio de encontro não acatando as ordens emanadas e investindo contra a equipe com socos, chutes e empurrões, sendo necessário uso de força e técnicas de imobilização, sendo assim feito o algemamento e contenção do agressor. Após todo o fato a equipe então fez revista na propriedade no intuito de localizar a vítima da agressão, ainda em busca da vítima a equipe deslocou até a casa de vizinhos onde encontrou uma filha do casal que relatou que em dado momento no período da tarde por volta das 15H15min o pai teria chegado em casa alcoolizado quebrou a porta de entrada da casa, muito agressivo e dizendo que iria matar seu filho recém-nascido e também a esposa, Relatou também que sua mãe e outra irmã teriam corrido para a mata com mais uma irmãzinha de colo de aproximadamente 2 anos, retornado na residência de onde ocorreu o fato.
Após alguns instantes foi localizado a menor de idade a qual relatou a equipe o fato e que sua mãe estaria escondida no mato. A equipe então fez buscas na mata próxima onde realmente localizou a vítima, uma mulher de 39 anos, escondida no mato e com a outra filha no colo, onde passou a relatar também a equipe todo o ocorrido acrescentando que o fato ocorre rotineiramente, sendo sempre muito agressivo e ameaçando de morte, assim como seus filhos também. No momento em que foi localizada na mata a mulher estava psicologicamente muito abalada pois encontra-se ainda em estágio puerperal e fragilizada por conta das ameaças e das agressões do cônjuge. A vítima foi convidada a acompanhar a equipe para deslocar até a Polícia Judiciária, porém recusou-se, pois não queria ir no mesmo carro que o agressor. Desta forma a equipe militar fez contato com o CREAS para que fosse até o local para então conduzir autor e vítima para os procedimentos legais cabíveis.
Polícia Militar
